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Acostumado a ir e vir de Brasília toda semana, por
essa, o deputado federal Arnon Bezerra (PTB) não esperava. É que ao desembarcar
na tarde desta terça-feira (19), Arnon Bezerra foi apanhado de surpresa pelos
juazeirenses que o cumprimentaram e reconheceram no parlamentar o esforço de
defender o mandato da presidente Dilma no último domingo (17), durante a sessão
que aprovou a admissibilidade do impeachment.
Mesmo contrariando a decisão de seu partido, Arnon correndo risco de ser expulso do PTB, manteve a ética e sua convicção de estar ao lado do governador Camilo Santana e seu grupo que defendiam o mandato da presidente Dilma.
Mesmo contrariando a decisão de seu partido, Arnon correndo risco de ser expulso do PTB, manteve a ética e sua convicção de estar ao lado do governador Camilo Santana e seu grupo que defendiam o mandato da presidente Dilma.
O parlamentar
juazeirense foi um dos 11 deputados cearenses disseram "não" ao
impeachment e fez questão de deixar claro ao votar, que naquele momento
representava a maior parte da população do Cariri.
A vitória não foi possível no plenário da Câmara Federal, mas hoje veio o reconhecimento das pessoas que estavam no aeroporto de Juazeiro do Norte, e principalmente de alguns petistas, inclusive dirigentes do diretório municipal.
Dirigentes do PT parabenizaram Arnon pela postura na sessão do impeanchment |
Nesta quarta (20), o deputado concedeu entrevista a emissora de rádio de
Juazeiro do Norte, onde além de explicar os motivos que o levaram a votar
contra a orientação de seu partido (PTB), disse não temer nenhuma retaliação
por seu ato. "Como seria a favor do impeachment se meu partido esteve até
uma semana atrás ao lado da presidente? Aqui no Ceará todos sabe que apoio o
governador Camilo, que por sua vez, apoia a presidente. Tem ainda o fato da
presidente Dilma ter sido julgada politicamente por um crime que não cometeu,
que é o de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essas são as principais
razões. Não poderia ir contra minha consciência", disse Arnon.
Sobre o prosseguimento da ação no Senado, Arnon Bezerra se disse confiante de que justiça será feita. "Esse julgamento é político. Se fosse jurídico, eu respeitaria. Mas a presidente Dilma não está sendo julgada por nenhum órgão jurídico como o STE ou STF, e sim, por políticos insatisfeitos com a derrota em 2014, os quais ainda não aceitaram o resultado das urnas", finalizou.
Sobre o prosseguimento da ação no Senado, Arnon Bezerra se disse confiante de que justiça será feita. "Esse julgamento é político. Se fosse jurídico, eu respeitaria. Mas a presidente Dilma não está sendo julgada por nenhum órgão jurídico como o STE ou STF, e sim, por políticos insatisfeitos com a derrota em 2014, os quais ainda não aceitaram o resultado das urnas", finalizou.
Fonte: Blog Flávio Pinto News
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